29 de jan. de 2014

LIVRO = LEGIONELLA NA VISÃO DE ESPECIALISTAS

Este pode ser o título do livro que vamos publicar possivelmente em março deste ano.
Este será o segundo livro que aborda o tema Legionella no Brasil, sendo que o primeiro foi da Dra Mirian Dilguerian " O MAL DOS LEGIONÁRIOS: DIÁLOGO ENTRE O DIREITO AMBIENTAL E O DIREITO SANITÁRIO".
No nosso livro, vamos contar com a colaboração de mais de 22 especialistas, médicos, juristas, advogados, biólogos, pesquisadores, avaliadores de risco, CDC (USA), Covisa entre outros.
O objetivo será promover o maior conhecimento desta bactéria para os responsáveis por sistemas que promovem a proliferação da mesma. Quais doenças são provocadas pela Legionella e medidas para minimizar os riscos. 
Lembramos que em 2013 já promovemos o primeiro seminário internacional sobre a Legionella, que foi sem dúvida o que nos motivou a trabalhar na publicação deste livro.

Seminário de ABRIL/2013

Saúde em edifícios Facility managers têm papel primordial na prevenção e combate à Legionella, dizem especialistas
O 1º Seminário Internacional sobre a Bactéria Legionella, realizado em 16 de abril último, em São Paulo, contou com a presença de importantes órgãos do setor da saúde, como a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA), a Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA/SP) e o Ministério da Saúde.
Durante o evento, foram apontados dados interessantes e preocupantes sobre a Legionella, bactéria que ataca o sistema respiratório (por meio de partículas de água contaminadas que são aspiradas) e que está presente em sistemas de água comuns em instalações prediais, como torres de resfriamento, chuveiros, aquecedores de água, fontes, transportes de água (caminhões pipa, por exemplo), caixas de água expostas, irrigação por aspersão, entre outros. A bactéria também pode ser encontrada em rios, lagos, represas e até mesmo no solo.
Segundo o Dr. Szymon Gartenkraut, Subgerente de Vigilância em Saúde do Trabalhador da COVISA/SP, a pneumonia é a quarta maior causa de óbitos no país, segundo dados do Sistema Único de Saúde. A legionelose, uma derivação atípica da doença, está inserida nesses números, porém não é possível ter o número exato de casos no país, pois o SUS não conta com dados específicos da doença. “Os óbitos por pneumonias atípicas vêm crescendo desde 2005”, afirma o Dr. Gustavo Graudenz, do Departamento de Ciências Médicas, Gestão Ambiental e Sustentabilidade da Universidade Nove de Julho.
“Não há desculpas, é fácil de se controlar a Legionella nos sistemas de água dos prédios”, destaca o Dr. William McCoy, membro do Comitê da ASHRAE. Para ele, o foco na prevenção é essencial e é papel dos Facility Managers criar uma equipe para combater os riscos da doença. Verificar como a água é processada e usada no prédio, analisar potenciais locais de infecção, determinar e combater pontos críticos são metas a serem cumpridas. O monitoramento da qualidade da água e dos resultados também são primordiais.
O encontrou serviu também para comemorar uma década da Resolução 09 da Anvisa, de 16 de janeiro de 2003, que estabelece padrões referenciais de qualidade do ar interno em ambientes climatizados artificialmente de uso público e coletivo. Também foi citada a Portaria 1429, do Ministério da Saúde, que apresenta um Plano de Segurança do Uso da Água, As duas medidas são de fundamental importância para oferecer um ambiente mais seguro e saudável aos usuários.

O Phygenics Validation Test (PVT), ação que conta com planos de segurança e métodos de diagnóstico da água, trazido pelo Dr. William McCoy, também pode ser uma ação importante para os gestores dos edifícios. Segundo McCoy, o método oferece maior precisão na detecção de bactérias, além de apontar os resultados até 80% mais rápido do que os métodos tradicionais e criar um histórico sobre os diagnósticos e resultados sobre a qualidade da água de cada instalação.

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